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07/08: Cine Cultura estreia animações Felipe Pitombo

  • Foto do escritor: Lumieira Comunicação
    Lumieira Comunicação
  • há 42 minutos
  • 3 min de leitura

Cinema Goiano:

Curtas-metragens de animação do cineasta Felipe Pitombo estreiam no Cine Cultura, reafirmando o protagonismo da produção goiana no cenário da animação brasileira


As obras “Olhos Castos” e “Jinga” abordam temas como racismo, Bullying, ancestralidade e infância, bebendo em fontes como a obra da poetisa goiana Leodegária de Jesus e a história da rainha africana  rainha Nzinga Mbamdi


Release e fotos: https://bit.ly/4lmHAX7 


Cena de Jinga - Curta-metragem de Felipe Pitombo que estreia no Cine Cultura dia 07/8
Cena de Jinga - Curta-metragem de Felipe Pitombo que estreia no Cine Cultura dia 07/8

O Cine Cultura será palco, no próximo dia 7 de agosto, quinta-feira, às 20h, da estreia de dois curtas-metragens de animação do cineasta goiano Felipe Pitombo: “Olhos Castos” e “Jinga”. As produções, voltadas ao público infantojuvenil e adulto, abordam com sensibilidade temas urgentes como o racismo estrutural, a valorização da ancestralidade africana, o empoderamento infantil e o combate ao Bullying no ambiente escolar.


A sessão é gratuita e faz parte do calendário cultural fomentado pela Lei Paulo Gustavo, com apoio da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás (Secult), Ministério da Cultura e Governo Federal. Os filmes foram produzidos pelo Pitombo Studio, referência em animação 2D no Centro-Oeste.


“Jinga”: uma fábula de empoderamento e resistência


Com 14 minutos de duração, o curta “Jinga” apresenta a jornada de uma menina de 12 anos que, ao sofrer racismo na escola, mergulha em um processo de transformação. Tudo começa quando ela recebe um colar de sua avó, que pertenceu à histórica Rainha Nzinga Mbandi, ícone da resistência contra a escravidão no século XVII, em Angola.


A partir daí, entre visões do passado e descobertas de força ancestral, a jovem protagonista encontra coragem para enfrentar o preconceito e transformar seu ambiente. O filme é uma poderosa metáfora sobre identidade, autoestima e consciência histórica — e nasce da parceria entre o diretor Felipe Pitombo e a historiadora Tiffane Gil, que inspirou o projeto por meio de suas pesquisas acadêmicas.


A animação mescla técnicas tradicionais com o estilo cut-out, técnica de animação onde imagens ou formas recortadas de materiais como papel, tecido ou fotografias são usadas para criar a ilusão de movimento, quadro a quadro. A obra também trabalha com ambientações visuais distintas para separar os tempos e universos — um toque que reforça o contraste entre o cotidiano escolar e a grandiosidade das visões históricas da Rainha Nzinga.


“Olhos Castos”: poesia, memória e infância


Baseado na poesia homônima da escritora negra Leodegária de Jesus, o curta “Olhos Castos” convida o espectador a reencontrar a própria criança interior. Com 9 minutos de duração, o filme acompanha os personagens Isabel e Jorge ao longo de suas vidas, revelando como traumas e esperanças da infância moldam as relações adultas.


A narrativa visual — sem diálogos e com trilha e efeitos sonoros cuidadosamente construídos — entrelaça dois mundos: o real, com estética mais tradicional, e o íntimo, desenhado como se fosse com giz de cera, remetendo às memórias da infância.


Além de uma ode à sensibilidade psicológica, o curta é também um ato de valorização da literatura negra e feminina de Goiás. Leodegária de Jesus, nascida em 1889, em Caldas Novas, foi uma das primeiras poetisas do estado e deixou um legado literário que hoje começa a ser redescoberto.


Um cinema de Goiás para o Brasil


As duas obras são mais do que animações: são reflexos de um cinema de resistência, que busca contar histórias invisibilizadas e fomentar a cultura antirracista, dialogando diretamente com os desafios do presente. “Tanto Jinga quanto Olhos Castos são convites ao encantamento e à reflexão — feitos com delicadeza, mas também com urgência”, afirma Felipe Pitombo.


Com mais de 12 anos de atuação como animador, rigger, storyboarder e diretor de animação, Felipe Pitombo é um nome em ascensão na cena da animação brasileira. Formado pela Escola Goiana de Desenho Animado, já trabalhou em produções nacionais e internacionais, como as séries Irmão do Jorel e Acorda Carlo (Netflix), além de longas e séries da Mandra Filmes. À frente do Pitombo Studio, também assina curtas premiados como Fraterninho e Sontoku, combinando domínio técnico e sensibilidade artística em narrativas voltadas especialmente ao público infantojuvenil e à valorização da cultura afro-brasileira.


Os filmes reafirmam o protagonismo da produção goiana no cenário da animação brasileira, destacando o potencial criativo e técnico de profissionais do estado.


A exibição no Cine Cultura, símbolo da cultura cinematográfica local, promete emocionar o público e marcar mais um capítulo na trajetória de Pitombo, que vem consolidando seu estúdio como referência em narrativas visuais sensíveis e engajadas.


Serviço: Sessão de exibição dos curtas "Jinga" e "Olhos Castos"

Datas: 07 de agosto (5ª feira)

Local: Cine Cultura (Praça Cívica - Goiânia)

Horário: 20 horas


Classificação Indicativa: livre


Ingressos: Gratuitos


Realização: Pitombo Studio, Lei Paulo Gustavo, Governo de Goiás, Ministério da Cultura e Governo Federal



Assessoria de imprensa - Lumieira Comunicação

Ana Paula Mota | 62 9 9941 5464

Nádia Junqueira Ribeiro | 61 9 8281 0759 

 
 
 

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