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Cia Sala3 - 2º Ato Agroreich - 27 a 29/6

  • Foto do escritor: Ana Paula Mota
    Ana Paula Mota
  • 17 de jun.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 27 de jun.

Cia Sala3 estreia segundo ato do espetáculo “Agroreich ou Terror e Miséria desde os Tempos do Anhanguera”


Apresentações acontecerão, gratuitamente, no Teatro Zabriskie entre 27 a 29 de junho. Segundo ato explora perspectivas femininas


Créditos: Girlaydy Costa. Fotos em alta neste link. 
Créditos: Girlaydy Costa. Fotos em alta neste link. 

Inspirado na obra “Terror e Miséria do Terceiro Reich”, de Bertold Brecht, “Agroreich”, o segundo ato do mais novo trabalho da Cia Sala 3, terá a sua estreia nos dias 27, 28 e 29 de junho. O trabalho será apresentado gratuitamente no Teatro Zabriskie nestes dias às 20 horas. No dia 27 de junho ainda haverá uma apresentação às 15 horas na Associação de Surdos. Dirigido por Altair de Sousa, “Agrocity, Agroreich, Agropop ou Terror e Miséria desde os Tempos do Anhanguera” é um espetáculo em três atos. Este segundo ato adiciona uma camada política ao espetáculo e envolve os discursos femininos das atrizes. 


O agronegócio e os dilemas éticos, artísticos e morais que ele provoca tematizam este espetáculo. Cada um dos três atos do espetáculo tem um local e com uma linguagem diferente. O primeiro ato teve a sua estreia nas ruas de Goiânia, com apresentações nas praças Cívica, Universtiária e do Trabalhador. O terceiro ato acontecerá também no Teatro Zabriskie, entre os dias 28 de julho e 2 de agosto. Este projeto foi contemplado pelo Edital de Teatro nº 08/2024 da Política Nacional Aldir Blanc.


Agroreich


Neste segundo ato, as atrizes exploram a fusão de perspectivas femininas em um jogo de total improvisação, imersas em suas personagens, abordando questões sociais, preconceitos e desafios enfrentados pelas mulheres no ambiente da cultura brasileira. “A escolha da obra de Brecht, “Terror e miséria no Terceiro Reich”, como referência e inspiração, amplia o alcance crítico sobre um tratado de Agroreich, interpretado e relacionado como casualidade de imperialismo e do forte nacionalismo machista na cultura brasileira”, explica Altair de Sousa.


Esta é uma obra que se aprofunda nas complexidades do Brasil rural, questionando estruturas sociais, econômicas e culturais. O espetáculo combina diálogos provocativos e performances envolventes, levando a plateia a uma imersão nos dilemas contemporâneos provocados pelo agro brasileiro. “Este trabalho é uma experiência artística híbrida, impactante e crítica, que desafia o público a participar ativamente do diálogo sobre o presente e o futuro do país”, comenta o diretor, Altair de Sousa. 


O processo


A trama está ancorada nas experiências e construções criadas, coletivamente, a partir das dramaturgias realizadas pelos integrantes do Núcleo de Investigação Cênica Novo(a)s Artistas da Cia. de Teatro Sala 3, resultado de um processo seletivo de novos integrantes da Cia, em 2023. O objetivo era formar um núcleo fixo de investigação cênica com artistas iniciantes interessados na pesquisa teatral. Em cena, estarão Carlos Paiva, Jhey Mathos, Júlia Viviam, Lara Carvalho, Luiza Campos, Matheus Luan, Rafael Freitas, Sabryna Ramalho e Simone Dezzen.


Desde sua formação, o núcleo dedicou-se a aprofundar e debater temáticas sobre os diversos cenários de opressão na sociedade brasileira contemporânea. “Dessa investigação, surgiu a ideia de criar uma montagem teatral que abordasse o cenário rural brasileiro. A estrutura cênica foi concebida em três atos, cada um ambientado em um dia distinto, em locais diferentes, e utilizando três propostas de linguagens diversas, embora com o mesmo objeto”, comenta Altair sobre como o trabalho foi concebido.


Terceiro ato - AGROPOP


O último ato, por fim, se desdobra em três momentos distintos. Em um primeiro momento, há uma imersão em uma cena intrigante repleta de perguntas que ressoam até os dias atuais. Aqui, estabelece-se um diálogo profundo sobre a essência da arte, a percepção dos espectadores e as indagações que permeiam a contemporaneidade. Em seguida, "AGROPOP" transita para uma cena que retrata uma tarde chuvosa de domingo, trazendo à tona o temor do controle social e as repercussões das palavras proferidas em um ambiente privado. 


Encerrando o ato, a terceira cena se desvela a partir da concepção de uma proposta cênica fundamentada nos conceitos e elementos do convívio atravessado pela tecnologia. “Neste ponto, uma série de performances online, transmitidas ao vivo, mergulham nas vidas, desafios e perspectivas dos artistas/performers, proporcionando uma visão íntima do cotidiano goiano”, compartilha o diretor.


Serviço: Cia Sala3 estreia “Agrocity, Agroreich, Agropop ou Terror e Miséria desde os Tempos do Anhanguera” - segundo ato


Datas: 27, 28 e 29 de junho

Local: Teatro Zabriskie

Horário: 20 horas


Data: 27 de junho

Local: Associação de Surdos

Horário: 15 horas


Fotos em alta neste link. Crédito: Girlaydy Costa


Assessoria de imprensa - Lumieira Comunicação

Ana Paula Mota | 62 9 9941 5464

Nádia Junqueira Ribeiro | 61 9 8281 0759 


 
 
 

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