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11 e 12/10: Sob(re) a pele - Orum Aiyê Quilombo Cultural

  • Foto do escritor: Lumieira Comunicação
    Lumieira Comunicação
  • 10 de out.
  • 2 min de leitura

“Sob(re) a pele” encerra temporada em Goiânia com apresentações gratuitas nos dias 11 e 12 de outubro


Solo circense-teatral do Orum Aiyê une acrobacia e poesia em um potente manifesto sobre o corpo negro


Crédito: Talis Martins
Crédito: Talis Martins

O Orum Aiyê Quilombo Cultural realiza as últimas apresentações do espetáculo “Sob(re) a pele”, solo circense-teatral interpretado por Matheus Alcântara, com direção e dramaturgia de Marcelo Marques. As sessões acontecem na sede do grupo, no Residencial Nossa Morada, sempre às 20 horas, nos dias 11 e 12 de outubro. Os ingressos gratuitos estão disponíveis na plataforma Sympla, e o público é convidado a contribuir com 1 quilo de alimento não perecível, destinado a famílias em situação de vulnerabilidade social. O trabalho foi contemplado pela Lei Aldir Blanc, por meio do Edital de Seleção de Projetos nº 06/2024 – Edital de Circo, operacionalizado pela Secretaria de Estado da Cultura de Goiás.


A arte como ato de resistência


Mais que um espetáculo, “Sob(re) a pele” é um ato de resistência e memória. Unindo teatro e circo, o trabalho transforma o tecido acrobático em um símbolo de luta e superação, ao mesmo tempo em que revela as cicatrizes históricas e as forças de um corpo negro que insiste em existir, resistir e celebrar.


Com uma interpretação visceral, Matheus Alcântara revisita passagens que vão da escravidão aos desafios da juventude negra na atualidade. “É um mergulho nas dores e nas potências que atravessam a pele — e que a tornam escudo e bandeira”, define o artista.

O espetáculo integra o projeto “Solos Marginais”, criado pelo diretor Marcelo Marques, que se dedica a narrar trajetórias de pessoas e personagens historicamente marginalizados. “Busco revelar as estratégias de sobrevivência e a resiliência desses corpos que, mesmo rejeitados pela sociedade, seguem criando beleza e potência”, afirma o diretor.


A encenação conta ainda com direção de arte de Raquel Rocha, preparação de ator de Renata Caetano, preparação corporal e coreografia de Luciana Caetano, e técnica circense de Cauê Marques.


Educação como força transformadora


Em meio aos movimentos acrobáticos e à expressividade teatral, o solo traz uma reflexão sobre o papel da educação como ferramenta de transformação. No entanto, o enredo também denuncia as barreiras impostas pelo racismo estrutural, que tornam o ambiente escolar um espaço de luta cotidiana.


“Apesar das injustiças sociais, ‘Sob(re) a pele’ celebra a resistência e a esperança. É um lembrete de que o povo negro nunca pereceu. Ele segue recriando a vida, o riso e a arte, mesmo em meio às feridas”, reforça Marques.


Serviço: Orum Aiyê Quilombo Cultural estreia “Sob(re) a pele”


Data: 11 e 12 de outubro (sábado e domingo)

Local: Orum Aiyê Quilombo Cultural (Rua 10 QdL Lt10 Residencial Nossa Morada, Goiânia, GO)

Horário: 20 horas

Ingressos disponíveis na plataforma Sympla neste link

 
 
 

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